paranóias engasgados.

encerro o mundo contagioso,
das ideia pegajosas 
das paranóias inconsequentes
que brotam na mente da gente. 

planejo, novamente, meu caminho. 
desvios dos turvos e estranhos sentidos,
esses caminhos sem volta,
da onda que enrola e desenrola.

a paranóia tem nome,
rumores de falta,
palavra vazia que contamina 
a noção da felicidade na vida alheia. 

na paranóia há intriga 
diminuição do reflexo, 
desconsideração pela a roda. 
desaforo guardado, que rumina 
o engodo gerado. 

hoje, a paranóia veio para visita. 
nem ofereci café ou broa, 
pedi com toda licença, vá se embora! 

paranóia que não aceita
a contradição,
paranóias da imposição 
que ao longe ainda me vaia. 

que se saia! 
paranóia que intimida 
brotam nessa mente abestalhada 
que ainda sonsa, se preocupa em vão. 

não me rendo não, 
abro a janela para refletir
minha honesta simplicidade.  
paranóia que nem gente é, 
um dia peço para aprender 
a respeitar aquilo que o outro quer. 

dm. 


artista desconhecida



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