poesia para meu jovem amor


quando te neguei,
reguei tudo que era
inútil.

brotou arte por todos os lados,
floresceu algo onde me encontro.
menina-mulher-eu-mesma.

quando ouvi você,
embalei no Canto de Ossanha,
e doeu.

hoje quando acordo
me visita a nostalgia.
quando durmo
me acompanha teu cheiro:
um toque suave do mistério das uvas.

é que (...)
quando te vejo,
teus olhos perfuram o peito.
e no teu sorriso,
sou refém... não tem mais jeito.

dm.

[18 de fevereiro de 2018]



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