A paixão.
A paixão é uma espécie de transe para mim. Quando, entrego aos detalhes no suor de outro corpo, parece que crio outra persona. A qual, entregue ao ópio do sexo, enxerga poesia em cada som de gemido.
Meus fetiches aumentam quando estou apaixonada. A sede voraz em outro corpo, narra constantemente a inspiração da minha prosa. Certa vez, afirmei com todo meu ser que a paixão é uma doença... Claro que, inspirada nos grandes pensadores helênicos, reproduzi esse pensamento. Mas, se... ao invés de recorrer a um diálogo com o povo helênico, começasse a inspirar em outras histórias? Em pensadores mais reais talvez... Nesse roteiro, encontraria no reflexo da água as orelhas de Obá, entregues ao mais puro amor de Xangô. E nesse frenesi sem sentido, encontraria na paixão, um ópio contra o descaso da rotina. Seria então, a puta perfeita da nova cidadela do clientelismo barato, ou melhor... seria, apenas mais uma devassa entregue aos prazeres da carne.
Logo, dessa maneira... a paixão me toma como vício.
Narro, inconstante as delícias do teu corpo nu, ao encontro do meu.
Narro, constantemente teus dentes percorrendo meu corpo.
Narro, dessa vez a pressão exata que atrai em mim, os mais belos gemidos.
Narro-me entregue a moldura da cama, que me batizariam como uma bela cadela.
Talvez esteja ai, o cerne de toda paixão.
Quando nos aproximamos da intelectualidade para redefinir algo. Ai sim, há paixão.
Quando o sexo passa por uma boa prosa.
E quando a boa prosa, já é sexo.
Essas combinações, refletem tanto tesão que preciso, escrever.
Preciso narrar essa sede voraz... Essa paixão que desnorteia alguns sentidos, camufla meu ego e redescobre o prazer mais confuso...
Meus fetiches aumentam quando estou apaixonada. A sede voraz em outro corpo, narra constantemente a inspiração da minha prosa. Certa vez, afirmei com todo meu ser que a paixão é uma doença... Claro que, inspirada nos grandes pensadores helênicos, reproduzi esse pensamento. Mas, se... ao invés de recorrer a um diálogo com o povo helênico, começasse a inspirar em outras histórias? Em pensadores mais reais talvez... Nesse roteiro, encontraria no reflexo da água as orelhas de Obá, entregues ao mais puro amor de Xangô. E nesse frenesi sem sentido, encontraria na paixão, um ópio contra o descaso da rotina. Seria então, a puta perfeita da nova cidadela do clientelismo barato, ou melhor... seria, apenas mais uma devassa entregue aos prazeres da carne.
Logo, dessa maneira... a paixão me toma como vício.
Narro, inconstante as delícias do teu corpo nu, ao encontro do meu.
Narro, constantemente teus dentes percorrendo meu corpo.
Narro, dessa vez a pressão exata que atrai em mim, os mais belos gemidos.
Narro-me entregue a moldura da cama, que me batizariam como uma bela cadela.
Talvez esteja ai, o cerne de toda paixão.
Quando nos aproximamos da intelectualidade para redefinir algo. Ai sim, há paixão.
Quando o sexo passa por uma boa prosa.
E quando a boa prosa, já é sexo.
Essas combinações, refletem tanto tesão que preciso, escrever.
Preciso narrar essa sede voraz... Essa paixão que desnorteia alguns sentidos, camufla meu ego e redescobre o prazer mais confuso...
artista Lia Chechelashvili's

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